Galeraaaaa, quanto tempo em?? Primeiro queríamos nos desculpar pela demora da postagem, como alguns de vocês sabem, estamos de FÉRIAS!!!! Mas não podíamos deixar o blog parado, muito pelo contrário.. vamos trazer assuntos muito importantes e super interessantes. O primeiro assunto que trouxemos após essa pequena parada fala sobre a relação entre radioterapia e a redução do fluxo salivar. Primeiro é muuuito importante que vocês leiam a postagem sobre saliva, ok? vou deixar o link aqui para facilitar o processo. (http://odontoacademicos.blogspot.com.br/2015/08/importancia-da-saliva-para-nossa-saude.html).
Bom galera, a radioterapia é uma modalidade terapêutica utilizada no tratamento das neoplasias malignas ( tumores malignos ), ela age destruindo as células tumorais através de radiação ionizante; porém essa radiação não atinge somente as células tumorais, fazendo com que as células saudáveis também sejam destruídas.
Quando direcionadas para tumores de região de cabeça e pescoço, este tratamento acomete células saudáveis circunjacentes à neoplasia, podendo provocar alterações significativas nas glândulas salivares. Em estado de saúde, produzimos de 500 ml de saliva até 1,5 litros. Quando o paciente faz uso de radioterapia na região orofacial, essa quantidade de saliva é drasticamente reduzida, pois a radiação ionizante atinge também as células que compões as nossas glândulas salivares, causando assim uma hipossalivação (diminuição do nível de saliva na cavidade oral). A hipossalivação é uma sequela frequentemente encontrada nos pacientes submetidos à radioterapia de cabeça e pescoço, apresentando incidência de até 90% dos pacientes, segundo estudos. Com o dano às glândulas salivares, a saliva perde o seu potencial antimicrobiano, tamponante e remineralizante, favorecendo o crescimento de microorganismos no meio oral e provocando o aparecimento ou agravamento de doenças como:
CÁRIE:
PERIODONTITE:
INFECÇÕES FÚNGICAS:
MUCOSITE:
O uso da saliva artificial é recomendado para amenizar sintomas como ardência, xerostomia (sensação de boca seca) e disfagia (dificuldade de engolir); porém seu poder antimicrobiano é reduzido, pois em sua composição não são encontrados enzimas e imunoglobulinas. Diante do exposto acima, não precisa nem dizer a importância do tratamento/acompanhamento odontológico em pacientes com câncer, né? tanto antes da radioterapia, como durante e depois também.. prevenindo/tratando patologias e lesões orais e melhorando, sem sombra de dúvidas, a qualidade de vida desses pacientes.
Valeu galeraaa, abraço!! att: Iury Ximenes (@iurysximenes_)
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