sexta-feira, 5 de junho de 2015
Odontologia para pacientes com necessides especiais - Uma novidade ainda para muitos!
O ser humano é constituído por um conjunto de órgãos e sistemas que devem funcionar harmoniosamente. Nesse contexto, pacientes especiais portadores de distúrbios neuropsicomotores são aqueles cuja harmonia destes órgãos foi rompida e que, por essa razão, apresentam determinados desvios dos padrões de normalidade, necessitando de atenção e abordagem especial por um período de sua vida ou indefinidamente.
Foi em consequência disso, que se consolidou a Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais como uma especialização. Estes pacientes constituem um grupo que pode ser considerado de alto risco para o desenvolvimento de doenças bucais de acordo com o tipo de patogenia sistêmica, alteração salivar, alteração muscular e ineficácia da higienização, além de um alto índice de cárie, gengivite e periodontopatia.
Em vista disso, um dos aspectos mais importantes do tratamento odontológico aos pacientes portadores de distúrbios neuropsicomotores, é a relação e a interação que se estabelece entre o cirurgião-dentista, a família e o paciente. Portanto, a conquista da confiança do paciente para com o profissional é essencial, bem como a anamnese que se apresenta como papel fundamental – às vezes primordial- dentro da abordagem odontológica, através da qual o cirurgião-dentista obtém informações para analisar a relação mãe e filho no aspecto psicossocial da patologia presente e na importância das técnicas para se criar um vínculo entre profissional-pais-paciente, por meio do condicionamento e do acompanhamento psicológico-afetivo.
No atendimento, são usados muitos métodos para distrair o paciente e contribuir para com o trabalho do profissional, fazendo com que o paciente sinta-se o mais à vontade possível. Como exemplo, a utilização da musicalização, recursos visuais (figuras, desenhos etc) ou, até mesmo, um diálogo entre profissional-paciente-responsável, para adequação comportamental.
Alguns exemplos de fatores disfuncionais e que, quando presente em pacientes, devem ser tratados de maneira especial são:
O desvio de inteligência; paralisia cerebral; surdez/mudez; deficiência visual; esquizofrenia; autismo; a doença de Parkinson, e, sendo um dos casos mais comuns, a síndrome de Down.
O conhecimento do cirurgião-dentista, portanto, é fundamental para poder compreender e diagnosticar sinais e sintomas frente a esses pacientes, além de estar ciente das possíveis complicações que poderão ocorrer no momento de uma intervenção. Normalmente, o tratamento exige uma equipe multiprofissional
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